quinta-feira, 26 de junho de 2008

SÍNTESES DE LEITURAS

Eis algumas notas retiradas da obra de Carlos Moreira Azevedo e Ana Gonçalves Azevedo, Metodologia Científica, Contributos práticos para a elaboração de Trabalhos Académicos, Porto Editora, Porto, 1998:

Logo na Introdução, clarifica-se que Metodologia é, etimologicamente, a ciência em ordem a encontrar um caminho para, a arte de adoptar o caminho próprio para atingir um determinado fim, sendo o Método, o programa previamente estabelecido para atingir determinado fim, de modo mais convincente. Este é tanto melhor, quanto mais houver correspondência entre o fim desejado e as acções a desenvolver.
Para produzir novos conhecimentos, existe uma alavanca basilar: a arte de perguntar. Só aprende verdadeiramente quem se interroga, quem sabe valorizar as suas dúvidas. Aprender a «pescar», em vez de «comer o peixe já pescado» é o melhor método de atingir o conhecimento.
Mas o que é o conhecimento?
Lakatos refere a existência de quatro tipos de conhecimento:

. Conhecimento Popular – conhecimento valorativo, porque se baseia em estados de ânimo e emoções, superficial, sensitivo, subjectivo, assistemático e acrítico, porque se baseia nas aparências, nos dados imediatos, refere-se a vivências, não se preocupa com a sistematização das ideias nem com referências teóricas e não se manifesta sempre de uma forma crítica.

. Conhecimento científico – conhecimento baseado em factos reais, que se podem constituir em problemas de investigação, é verificável por processos experimentais e organizado sistematicamente em corpos lógicos que formam as teorias; resulta da aplicação da metodologia científica e esta é uma das suas principais características.

. Conhecimento Filosófico – conhecimento também valorativo, porque se baseia em hipóteses não verificáveis por processos idênticos aos de outras áreas científicas; é sistemático e racional baseando-se numa série de postulados, enunciados segundo princípios logicamente coerentes.

. Conhecimento Teológico – conhecimento assente em verdades infalíveis e indiscutíveis, implícitas numa atitude de fé perante um conhecimento revelado; no entanto, obedece a procedimentos metodológicos e a controlos de aspectos subjectivos que são inerentes a toda a investigação científica.
Quais os procedimentos comuns do conhecimento científico?
Os autores reconhecem como determinantes e fundamentais a qualquer processo de investigação científica, os elementos subjectivos (mais conotados com a Ética do Investigador) e os elementos metodológicos.
Como se desenvolve um processo de investigação científica? Quais as componentes de um projecto de investigação?
Apesar da interpenetração de todos os passos e do permanente voltar atrás para refazer e redefinir, podemos assentar que há sete passos a percorrer:

1. Identificação do objecto de trabalho
2. Explicitação da hipótese
3. Escolha do método
4. Selecção das fontes
5. Elaboração de um plano de trabalho
6. Recolha e tratamento dos dados
7. Apresentação das conclusões.

Invocando Quivy (1992), os autores alertam contra erros de principiante que convém evitar, todos relacionados com a não observação de procedimentos metodológicos:

. A «Gula Livresca» - leitura desmesurada e não orientada de bibliografia, sem a definição prévia do objecto de investigação, o que conduz a uma «indigestão» de informações não integradas (A propósito de estratégias de leitura, citando Lasterra – 1989 – são aconselhadas, já na fase de estudo, as seguintes: leitura global ou pré-leitura, leitura selectiva, leitura compreensiva, leitura crítica e leitura reflexiva).

. A «Passagem às Hipóteses» - precipitação para a recolha de dados e para a aplicação das técnicas sem uma pré-teoria que a oriente, o que conduz a uma abundância de dados que não serão usados ou a uma má selecção e aplicação das técnicas.

. A «Ênfase que Obscurece» - uma pretensa sabedoria encobre uma real incapacidade para identificar e definir um objecto de investigação, o que se traduz numa redacção pomposa e ininteligível.

Quais as técnicas auxiliares mais comuns em ciências sociais?
Os autores destacam quatro:

1. A Observação
2. A entrevista
3. Os Questionários
4. A Análise de Conteúdo.
A cada uma destas técnicas subjazem metodologias diferentes: qualitativas e/ou quantitativas.

A Observação – Técnica por excelência para estudar fenómenos através das manifestações comportamentais. Pode ser participada, quando o sujeito da observação sabe que está a ser observado ou não participada, quando há um desconhecimento desse facto. A observação pode também ser estruturada, quando o investigador construiu a priori uma grelha de análise usada para no decorrer da observação registar a ocorrência de comportamentos por ele pré-definidos ou não estruturada, se o investigador pretende receber do próprio acto de investigação toda a informação para construir posteriormente a sua grelha de análise; neste caso, regista cuidadosamente tudo o que lhe é dado observar. Na observação semi-estruturada ocorrem as duas situações.

A Entrevista – Pretende recolher a opinião do sujeito da investigação sobre temáticas de interesse para a própria investigação. Na entrevista ocorre uma interacção entre entrevistador e entrevistado pelo que se torna necessário observar certos aspectos comportamentais por parte do entrevistador, como o respeito pela cultura do entrevistado, associado ao direito que este tem de saber como vão ser usadas as informações que vai dar. O anonimato da entrevista, quando for esse o caso, deve ser salvaguardado à partida. Os aspectos de espaço e tempo são muito importantes, garantindo o direito à intimidade, por exemplo e não maçando o informante. Também é preciso saber lidar com os silêncio, ler a postura corporal, as reacções faciais, assegurar uma boa comunicação e estar atento a contradições.
Como na observação, também as entrevistas podem ser estruturadas, não-estruturadas ou semi-estruturadas, dependendo ou não da existência de guião. Na entrevista estruturada o investigador já tem uma ideia exacta do que quer obter, utilizando o entrevistado como confirmante das suas hipóteses e categorias pré-definidas. A obtenção dos dados pode ser feita através de perguntas abertas ou fechadas. Estas encerram em si as possibilidades de resposta (sim ou não) e implicam o mero registo para tratamento estatístico, mas aquelas exigem um tratamento a posteriori de análise de conteúdo para se estabelecer categorias que permitam uma subsequente análise dos resultados. Podem também usar-se escalas que permitem estudar gradações nas respostas às perguntas e são comummente usadas em avaliação de atitudes.

Os Questionários – Técnica que permite uma cobertura maior da população a ser inquirida. Não há uma interacção pessoal com o investigador, mas há um trabalho prévio de grande investimento no arranjo gráfico do questionário, na clareza e exactidão das perguntas que podem igualmente ser abertas ou fechadas.
Tanto os questionários como os guiões das entrevistas devem ser testados antes da sua aplicação. É necessário estabelecer procedimentos de definição de amostras que podem passar pelo estudo da totalidade da população, pelo estudo de uma amostra representativa ou pelo estudo de componentes características da população alvo.

A Análise de Conteúdo – Técnica que permite a descrição objectiva sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação aplicável aos mais variados campos: imprensa, discursos políticos, diários, respostas a perguntas abertas, estudos biblícos, etc. . Pode fazer-se perguntas do género: Com que frequência ocorrem determinados fenómenos? Quais as características ou atributos que lhes são associados? Qual a associação ou dissociação entre eles?
A análise de conteúdos pressupõe procedimentos que passam pela existência de objectivos e de um quadro referencial teórico que fundamentem e orientem as várias decisões teóricas necessárias ao desenvolvimento da análise e a existência de um corpus da análise constituído por todo o material textual que vai ser objecto de aplicação da técnica. É preciso definir categorias de análise a priori e a posteriori, definir as unidades de análise e decidir quanto aos procedimentos de quantificação.
ALGUNS ASPECTOS RELACIONADOS COM A ÉTICA DO INVESTIGADOR

A seriedade na investigação científica relaciona-se com a consideração dos seguintes aspectos, entre outros:

Não distorcer os dados para confirmar a hipótese:

A tentação de alterar os dados, sejam eles perspectivas de outros investigadores, números ou factos, para não nos desviarmos da hipótese que obstinadamente teimamos em manter, ou que facilita o nosso trabalho se a mantivermos, pode surgir a qualquer momento e a ela temos que saber reagir.

Referir as perspectivas divergentes:

Devemos resistir à tentação de omitir opiniões expressas por outros investigadores que vêm contrapor-se às nossas posições ou complicar o nosso processo de investigação.

Verificar a validade dos dados a tratar:

Ao longo de uma investigação manejamos dados não recolhidos directamente por nós, sejam estatísticos, informações de natureza diversa ou perspectivas de outros investigadores apresentadas por terceiros e é nossa obrigação verificar a sua veracidade, quando a sua importância para a investigação a tal obrigue.

Citar as fontes:

A obrigatoriedade de referir a origem dos nossos dados, fazendo citações adequadas é um dos deveres do investigador.

Não alterar ou descontextualizar as citações:

Alterar ou descontextualizar os dados é uma forma de os distorcer e deve ser uma preocupação constante do investigador.

Não citar directamente obras não consultadas:

A vaidade de exibir longas listas bibliográficas pode levar a incluir obras não consultadas directamente mas a cujo conteúdo acedemos, o que se deve evitar e seguir as normas de citação adequadas.

Independência face aos poderes:

Apesar de todos os condicionalismos sociais, culturais e económicos que limitam as práticas e os projectos de investigação, o investigador deve sempre lutar pela sua autonomia face aos poderes ideológicos, políticos, sociais e económicos do seu tempo, mantendo a integridade das suas interpretações.

Afastar as convicções pessoais:

As crenças pessoais do foro afectivo ou emocional não devem interferir no processo de investigação e devemos lutar pela máxima isenção.

In Azevedo e Azevedo, Metodologia Científica (1998) Porto: Porto Editora, pp. 18-19.

Leituras

LEITURAS
Na sequência dos nossos trabalhos nesta unidade, mais concretamente no âmbito do estudo do Tema 3, decidi resumir um artigo com o título «A Investigação-Acção», de António Joaquim Esteves, inserido (como Capítulo X), na obra coordenada por Augusto Santos Silva e José Madureira Pinto, Metodologia das Ciências Sociais, 1986, Porto: Edições Afrontamento.
O artigo em causa está compreendido entre as páginas 251 e 278 da referida obra.
No primeiro ponto, «O Silêncio dos Manuais de Metodologia», o investigador lamenta que nos manuais de métodos e técnicas de investigação social, tanto clássicos como modernos, haja uma ausência pura e simples de referências à Investigação-Acção, o mesmo acontecendo nos dicionários e enciclopédias de sociologia e ciências sociais. Citando T. S. Kuhn, «os manuais são filhos legítimos da ciência normal», o autor conclui que esta inovação metodológica não tem captado «o reconhecimento e a adopção dos promotores da metodologia oficial» devido a preconceitos positivistas.
O ponto dois, «A Investigação-Acção numa Metodologia Renovada e Pluralista» subdivide-se em «Contributos Epistemológicos à fundamentação da Investigação-Acção» e «Contributos Sociológicos à fundamentação da Investigação-Acção».
Assim, António Esteves começa por lamentar que se confunda «metodologia» com «técnica», definindo aquela como «um corpo misto de conhecimentos onde se interligam, para além das técnicas próprias de uma disciplina científica ou apropriáveis por ela, elementos teóricos e epistemológicos subjacentes quer àquelas quer à prática no seu conjunto da investigação» (p. 252).
Seguidamente, apresenta os pressupostos da Investigação-Acção, recuando a Dewey, que na sequência da sua ruptura com a visão hegeliana, desenvolveu um conceito de investigação científica onde se tornam evidentes as exigências pragmáticas e o carácter histórico das situações a investigar. Cita, entre outros, Bronfenbrenner e a sua proposta de deslocar a investigação psicológica do laboratório para o quadro da vida real e Dearborn, que afirmava que só se compreende uma certa realidade, procurando mudá-la, contrapondo à pergunta «como é que a realidade se tornou no que é?» outra «como é que a realidade se pode tornar no que ainda não é?».
Ao apresentar os traços gerais do pensamento habermasiano, começa por referir a sua revisão sobre a exigência de neutralidade da ciência e a sua vinculação do conhecimento à prática. Apresenta depois as três dimensões da teoria dos «interesses do conhecimento», as quais têm que ser vistas em interligação umas com as outras:
- Tipos de conhecimento, onde se distinguem as ciências naturais, lógico-empíricas, sociais, de tipo hermenêutico e a teoria crítica, de teor emancipatório;
- Estruturas de acção, separando a acção instrumental ou técnico-racional, a acção comunicativa ou interacção e a acção crítica, de emancipação;
- Interesses de conhecimento, contrastando o interesse técnico, o interesse comunicativo e o interesse emancipatório.
Assim, a importância dada à comunicação que os seres humanos estabelecem entre si obriga a que não baste a observação externa dos comportamentos nem a descoberta de simples regularidades entre estes, exigindo interpretação. Por outro lado, a ideia de emancipação situa-se no oposto da ideologia tecnocrática.
Habermas considera que a comunidade científica se aproxima da situação linguística ideal através de quatro condições: recusa da violência, eliminação das barreiras entre linguagem pública e privada, possibilidade de problematizar os símbolos tradicionais e igualdade de oportunidades para falar verdade, redefinindo verdade pela prática sobre o objecto a que se refere e não apenas em termos de equivaler ou não aos conhecimentos que a comunidade científica reconhece. Reinterpreta o pensamento do seu rival, Popper, e, sem negar o carácter provisório do conhecimento científico, enuncia o princípio da «verificação pragmática do saber»: são considerados empiricamente verdadeiros todos os enunciados que podem guiar um agir controlado pelo seu resultado, não tendo sido problematizados por insucessos experimentalmente tentados.
Sobre os pressupostos sociológicos, refere Gérard Fourez e a dupla ideia de «ciência como projecto» e de «verdade para a acção», assim como outras transformações evidenciadas pela sociologia da ciência, quer relativas ao processo de investigação científica (citando Charles Peirce e Wittgennstein que destacam, ao lado da indução e da dedução, um procedimento que alguns denominam ‘coligação’ e outros, ‘abdução’ ou ‘retrodução’), quer à diferenciação entre ciência e tecnologia (rejeitando a bipolarização entre o engenheiro, visto como o projectista que subestima a teoria e o cientista que seria o intelectual) e às transformações da utilização da sociologia (distinguindo a americana, mais secular e ligada aos problemas reais da europeia, mais fiel à tradição académica e algo contemplativa).
O curtíssimo ponto três, intitulado «Kurt Lewin e a Action-Research» é dedicado ao trabalho pioneiro deste estudioso, que enunciou o princípio da dupla recusa: nem acção sem investigação, nem investigação sem acção, o que se traduz no famoso triângulo, cujos lados são: acção, pesquisa e treinamento, sem que qualquer um dos lados seja beneficiado.
Por fim, o ponto quatro, subdividido em vários sub-pontos, apresenta as modalidades e procedimentos da investigação-acção, os objectivos e processos e as fases e planeamentos.
Após a enunciação dos campos da realidade onde foram ensaiados esforços de investigação-acção (serviço social, educação, comunicação, desenvolvimento rural, saúde, movimentos sociais, etc.), distingue-se a investigação-para-a-acção da investigação-na/pela-acção, considerando-se esta, a versão forte e aquela, a versão fraca, a qual se distingue basicamente pela circunstância de «ser desencadeada por alguém que tem necessidade de informações/conhecimento de uma situação/problema a fim de agir sobre ela e dar-lhe solução». Segundo o autor, neste tipo de investigação corre-se o risco de limitações na autonomia do trabalho científico devido aos interesses do encomendador, o que tem que ser acautelado.
Os traços distintivos deste modelo são:
- Separação total do processo de investigação em relação ao eventual curso de acção sobre o objecto/meio de pesquisa;
- Detenção em exclusivo por parte do investigador (individual ou colectivo) da capacidade de recolher e tratar a informação;
- Exclusão do objecto/meio social de pesquisa de qualquer processo tendente a um melhor conhecimento de si como unidade de investigação e sua redução a um estatuto de ‘reservatório de informações’ numa relação que G. le Boterf qualificou de quase-colonial.
Assim, parte-se de uma situação-problema, encomendada por uma entidade; o(s) investigador(es) recolhe(m) e trata(m) a informação em função de propostas para uma intervenção posterior (relatório entregue ao cliente).
A outra modalidade, a investigação-na/pela-acção, também denominada investigação-acção participativa ou experimentação social, é a que melhor corresponde à lógica em causa. Antes de a caracterizar, o autor distingue-a da investigação-participante (apesar de sublinhar que existem muitas semelhanças) pelo facto de esta utilizar uma técnica compósita em que pretende evitar o contacto com o terreno. Refere, porém, autores como Stavenhagen que não as separam e até propõe uma designação abrangente: «observação militante».
Quantos às características da investigação-acção, o autor refere: o seu carácter complexo e o facto de ter natureza colectiva. Ao citar as novas regras que impõe, apresenta: o modelo de pesquisa e desenvolvimento (que é o que mais defende e promove os direitos de prioridade da investigação teórica), o modelo de interacção social (muito usado no campo da medicina e da agricultura) e o modelo de resolução de problemas (o que mais reclama a implicação dos destinatários das inovações e a integração dos seus feedbacks).
Seguidamente, são apresentadas as fases e planeamento da Investigação-na/pela-Acção e o autor sublinha que não é fácil uma ordenação sequencial, mas seguindo autores como Thiollent, normalmente aceita-se que há uma fase exploratória, uma fase intermédia e uma fase final, variando muito a sequência das actividades de cada uma.
Assim, numa primeira fase, mais ou menos alargada no tempo, destacam-se vários tipos de actividade, umas relacionadas com a construção de uma equipa de trabalho, outras, com actividades concretas de conhecimento e acção:
a) Construir uma estrutura colectiva de investigação e acção
b) Entrar em contacto com a população
c) Elaborar diagnóstico preliminar
d) Preparar metodologia de participação.
Na segunda fase, sem rigidez de ordenação, a acção polariza-se em torno de:
a) Elaboração do plano de intervenção
b) Execução
c) Acompanhamento
d) Avaliação
e) Reformulação.
Por fim, a terceira fase apresenta-se como a mais complexa. Se na fase intermédia, o problema principal residia na dificuldade em ordenar as operações, na fase final é a própria definição das operações que constitui o problema. Não se trata apenas de elaborar um relatório final que descreva pormenorizadamente o processo de investigação e a transformação levada a cabo, mas de uma «reconstrução sociológica das virtudes e constrangimentos que se revelaram e ultrapassaram na transformação de uma dada situação» (p. 277).
Síntese Conclusiva
Tal como é comum na Investigação Qualitativa em geral, também na Investigação Acção, a subjectividade não é encarada como um ruído e as diferentes fases do processo de investigação não se desenvolvem de forma linear, mas interactivamente, havendo em cada momento uma dialéctica entre teorias e práticas, culminando na avaliação e apresentação dos resultados à comunidade. Trata-se de uma Investigação Aplicada.