quarta-feira, 16 de junho de 2010

Textos com uma só letra

Desafiei os meus alunos a criarem textos usando apenas uma letra e partilho aqui os textos do Cláudio (Leta «C») e da Filomena (Letra «F»):


Conquistadores conquistados

Com catorze catapultas, cem cavalos, carradas caçadores, começou conquista; cantavam-se claramente ciganadas, cercando César, coitado.
- Cartago cairá! – César, com couraça cintilante costumada, congregava cinquenta cavaleiros cesarianos, conspícuos, congruentes. Conquistadores cartagineses caminhavam consecutivos, controladores; cantavam claramente cantigas, confidentes.
César conspirava:
- Calígula! Cláudio! Consolidem-nos!
Chefe cartaginês, ciumento, cortava cabeças com cimitarra cinzenta, causava caos citadino! Cinéreo cortante ... contra cristianismo celestial!
Claustro cristão concentrava clérigos, cruzadas, celtas, constantinos. Clemência cedera... cobardia chegara. Coliseus, cúpulas, colunas, capiteis coríntios cresciam com coerência captando chamamentos cesarianos. Cavaleiros concentravam coragem, correndo carismáticos contra caçadores cartagineses... condenados. Cartagineses compareciam com “cagaço”!
Cavalgaduras com cinco comprimentos, caninos claros caindo, corpanzil crespo carnudo, cambaleavam calcando... compactos.
Chovia. Chuva colossal, conflito colossal. Cem círculos celestes corriam. Consequência cruel... como cervos confusos, cartagineses coxeavam camuflando-se. Cavalgaduras com cinco comprimentos condenavam... cavaleiros conduziam crueza cesariana. Cristo: cronista circunstante, cireneu, castigador.
Cipreste crescia, cruzando caminhadas cartaginesas. Cupido, censurava:
- Cerdos cobardes! – cospe, conforme carência carinhosa.
Caminho curvilíneo conduzia cartagineses. Chovia.. Chuva colossal. Cartagineses cansados... cediam.. Cesarianos concentravam-se, crentes. Concluíram-se caridades, conforme cosmopolitismo contendor.
Com catapultas, cavalos, caçadores conjurando clemência, chefes cartagineses contrariavam caminhada, caminhada cansativa, circunscrevendo catástrofes, córrego corrente, colinas colossais, Cairo... Contra costas cartaginesas, casas costumadas. Conquistadores conquistados.

Cláudio “Capack”


Letra F – Filomena

I

Foi fácil frasear fantasiosamente: fatalidade febril fecudante. Fartura farsante fascinante. Fevereiro, filosofia fidedigna: frieza fixante forçosa!

- Formosura formidável, Florbela!
Florbela ficou fraquejante, fugitiva: fracturou fémur. Faltava franca fragilidade fotografando frenesim frémito! Ficou furiosa, foi frustante, fugaz. Felizmente fulminante funcionalismo: franzino fémur ficou fortalecido.
Fratricídio! Francisca faleceu... Flagrante frivolidade: frango frito! Firmamento findou... Falou Francisco, falso filantropo: filho, fidalgo, figurão, frangalho, fedelho!

II

Fracassou fotonovela, franzino fotógrafo: frade franciscano fragmentou fotómetro!
Fotonovela: fadas e faraós, famosas farsas fantasiadas... - Fantochadas! - falou Filomeno. Fatal favoritismo: falta farol!
Fazenda fastidiosa: faltam fantásticas feituras... Ficou fortificação fossilizada! Ficou forçado fracasso! Franquear fotografias frequentemente frustantes, frisar frequentes fáceis fracassos!
Foros fortalecem folgazões: frívola formidável folia! Flor flamejante: Flávia! Fatal fealdade: Flávio! Faustoso fascínio... Façanha facetada: fantasia fatigante! Finalmente fé! Fernando falou favoravelmente... Finalmente ficaram felizes!

III

Feriado! Finalmente fomos festejar! Fiasco! Foi, Fausto, fazer fofocas falando ficcionamente... Fiel figurina, Fausta fortaleceu-me! Fomos: fugindo!

Fundamental: Filomena.